Dia Internacional das Mulheres


Dia Internacional das Mulheres

Hoje, sobe ao palco o eclético jardim do UNIVERSO FEMININO!
Um olhar pessoal, alegre e amoroso, é direcionado ao JARDIM DAS MULHERES!
São as próprias flores e plantas, com hastes de variadas texturas e tamanhos, de todas as cores e matizes,
de singelezas peculiares!

JARDIM eclético, bastante diversificado e que, sabidamente, tem espinhos.
Espinhos!? Sim. Eles precisam existir, como defesa e ferramenta de purificação, pra quem sabe olhar e
ouvir o sibilar dos severos invernos e verões …
As habitantes deste RECANTO, põem-se a vivenciar as estações, como campo de repouso e restauração de
suas almas, em estado de sofrência ou encantamento!


Sobrevivem à escassez dos sentimentos faltantes, outras vezes carecem de umidade para não se
estarrecerem e, também aguardam, com a serenidade possível, que passem as tormentas e atravessem os
desertos, com maestria e ainda, sacam as lições que não estão ali por acaso.


As mulheres companheiras de JARDIM, são também as próprias jardineiras, que cuidam, que zelam,
brincam, choram, compreendem, realçam e também falham naquilo que não cabe ênfase; a compreensão
às vezes é desmedida e retaliada, na humanidade que lhes habita e que precisa de acolhimento!


... e, quando cansadas estão, deitam-se na relva do mesmo jardim construído por elas
ao longo da VIDA ... repousam, entre olhares e, ao mirarem suas retinas, aquelas da
alma, reconhecem-se como obra-prima da natureza que são!

Faceiras, registram contentes, o quanto honra as flores que muito lhes ensinam ao longo da VIDA!
O entusiasmo e a consciência dos fecundos úteros, que se fazem sagrados e intransferíveis transportes!
Verdadeiramente, cada flor, cada ramo que a sustenta, condutores dos nutrientes do encantador JARDIM,
amplifica os especiais aromas e o colorido, a embelezarem, por vezes o árido ambiente!


Gratidão a DEUS, por sempre estar a moldar e a construir, a si e aos preciosos rebentos, num incrível
processo de resiliência, percebendo-se plantando e colhendo, num permanente e exótico auto-trabalho,
nem sempre se dando conta, de como é grande e sem fim este JARDIM!


E, logo se apresenta o afeto que tudo salva, a registrar carinhosamente o espaço preenchido pelo
masculino! Surgem os girassóis! Uma nova composição do jardim se apresenta, deixando-o mais valioso e
exuberante!

Salve o JARDIM DAS MULHERES! RECANTO DO FEMININO!

Margarida Tavares
Reeditado em 07/03/2024 - ALMADA/PORTUGAL


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